Timor-Leste: Trabalho de Max Stahl incluído no registo «Memória do Mundo» da UNESCO
Díli O trabalho de Max Stahl, um jornalista britânico que cobriu a luta pela Independência de Timor-Leste, em 2002, foi reconhecido pela UNESCO como registo da «Memória do Mundo».
O programa da UNESCO «Memória do Mundo» foi criado em 1992, para prestar homenagem aos documentaristas que trabalham em condições precárias e com difícil acesso a certas regiões. O projecto destina-se a fornecer um arquivo seguro para as colecções com relevo na história mundial.
O trabalho reconhecido de Max Stahl inclui imagens do massacre no Cemitério de Santa Cruz. O jornalista revelou ao mundo, pela primeira vez, através da difusão televisiva, o sofrimento do povo timorense e a sua luta para libertar-se da ocupação indonésia.
Através do poder das imagens foi possível a mobilização internacional, abrindo caminho para a Independência de Timor-Leste.
Em 2003, o jornalista britânico fundou o Centro Max Stahl para Timor-Leste (CAMSTL), com o fim de providenciar acesso, por parte da população timorense, à sua colecção de imagens relacionada com a luta pela Independência, a construção da paz e do Estado, e para a diversidade e o desenvolvimento da cultura timorense.
Hoje, o CAMSTL contém uma colecção com cerca de três mil horas de gravação, que documenta a história da resistência e do nascimento da nação. Os materiais nomeados pela UNESCO estão agora também disponíveis no registo da «Memória do Mundo».
(c) PNN Portuguese News Network
2013-07-11 12:47:21
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