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Protesto teve o apoio da ADI

São Tomé e Príncipe: Bloqueada manifestação do «grupo de jovens indignados»

São Tomé - As forças policiais montaram um largo cordão de segurança que incluiu os arredores da capital são-tomense, bloqueando a entrada de manifestantes de outras localidades, que pretendiam marchar pelas principais artérias da cidade, esta quinta-feira, 11 de Julho.

«Tolerância Zero à Impunidade» foi o tema da manifestação, organizada pelo chamado «grupo de jovens indignados» e que contou com a solidariedade da direcção do partido Aliança Democrática Independente (ADI). O grupo, que se concentrou no Riboque da capital, ficou confinado ao campo de futebol.

A decisão de apoiar o protesto foi anunciada esta quinta-feira, 11 de Julho, em conferência de imprensa, pelo secretário-geral do «partido dos anéis».

«Depois da detenção desses jovens, nós decidimos apelar a todos os simpatizantes, deputados e membros da Comissão Política da ADI, para se solidarizarem com esta marcha e participarem nela, com o fim de demonstrar a este poder que estamos em democracia e não em ditadura», disse Levy Nazaré.

No entanto, o Comandante-geral da polícia negou que os promotores da marcha tenham sido detidos esta quarta-feira. De acordo com Roldão Boa Morte, os jovens foram chamados pela segunda vez para dialogar, na perspectiva de serem convencidos a adiar a manifestação para o início da próxima semana, tendo em conta a véspera da celebração do Dia Nacional, um período de festa. Com os preparativos, a polícia não tinha condições para garantir a segurança da marcha. A primeira tentativa de adiamento tinha sido feita esta segunda-feira, 8 de Julho.

«Os jovens disseram que não, que tinha de ser no dia 11. Achávamos que, com diálogo, podíamos chegar a um entendimento. Mas isso não foi possível. No nosso trabalho interno descobrimos que os jovens não estão sós. Não são indignados mas sim mandatados», declarou Roldão Boa Morte, lamentando a intransigência dos «jovens indignados».

Manifestar é um direito mas, por questões de segurança, de acordo com a lei, a polícia e os promotores da manifestação poderiam encontrar outra data para a sua realização.

«Como a autoridade do Estado é autoridade do Estado, dissemos aos jovens que se eles desacatassem a ordem, as autoridades policiais tomariam as devidas medidas para repor a autoridade do Estado», referiu o Comandante-geral da polícia.

De referir que o ex-Primeiro-ministro Patrice Trovoada, após a queda do seu Governo, ameaçou transformar o país num caos.

«Quem lançar o caos assumirá as consequências. Não acredito que venha a haver caos no país. Mas, em qualquer caso, a polícia está pronta para acabar com o caos», sublinhou Roldão Boa Morte.

(c) PNN Portuguese News Network

2013-07-12 11:06:48

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