Zimbabwe: Mais de 300 mil eleitores não exerceram o direito de voto

Harare - As eleições Presidenciais que deram a vitória a Robert Mugabe, a 31 de Julho, foram consideradas «fraudulentas» pelo anterior Primeiro-ministro, com 300 mil eleitores impedidos de ir às urnas.

Dos mais de 6 milhões de eleitores convocados a 31 de Julho para escolherem o destino do Zimbabwe, apenas 3,5 milhões usufruíram do direito de voto e 2,6 milhões terão sido influenciados na escolha, segundo a Comissão Eleitoral. Harare foi a cidade onde se registou maior abstenção, seguida de Mashonaland Ouest e Manicaland.

Há 33 anos no poder, Robert Mugabe foi novamente eleito, com Morgan Tsvangirai (MDC) como principal adversário pela terceira vez. O Primeiro-ministro cessante e líder do MDC já veio a público considerar o processo eleitoral «fraudulento», e exige que sejam tomadas medidas justas, nomeadamente a averiguação dos boletins.

Logo após as eleições Presidenciais e Legislativas, os EUA pronunciaram-se considerando haver «falta de credibilidade» no processo que reelegeu Mugabe. De referir que não houve verificação dos cadernos eleitorais, dado que foram apresentados na véspera da ida às urnas.

(c) PNN Portuguese News Network

2013-08-08 17:07:15