Cabo Verde: Ministério Público reconheceu erro na condenação do ex-Presidente da Bolsa de Valores
Praia - O Ministério Público reconheceu erro na condenação do ex-Presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde, Veríssimo Pinto, pelo crime de porte de arma de fogo, segundo avançou o jornal «A Nação».
A fonte adiantou que o Ministério Público mantém o pedido de agravamento das penas relativas aos crimes de lavagem de capitais e associação criminosa, dos quais Veríssimo Pinto é acusado.
O tribunal da comarca da Praia condenou, a 28 de Junho, o ex-Presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde, Veríssimo Pinto, a nove anos e seis meses de prisão, no âmbito do processo «Lancha Voadora», que resultou na apreensão de 1.500 quilos de cocaína em elevado estado de pureza, dinheiro, equipamentos, armas de guerra e carros de luxo, a 8 de Outubro de 2011.
Confrontado com esta informação, o Procurador-Geral da República, Júlio Martins, disse que o processo ainda não transitou para julgamento e, por isso, não vai reagir.
«Estamos perante um processo que ainda não transitou em julgado, por isso, não posso reagir, por uma questão de respeito do dever de reserva estatutária. Enquanto Procurador-Geral da República tenho que ser a primeira pessoa a respeitar o dever da reserva que a lei impõe», respondeu Júlio Martins perante a insistência dos jornalistas.
(c) PNN Portuguese News Network
2013-08-12 13:19:05
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