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Negociações em Genebra

Alcançado acordo sobre programa nuclear do Irão

Genebra – O Irão chegou a um acordo com as grandes potências mundiais sobre o seu programa nuclear, na madrugada deste domingo, 24 de Novembro, após meses de conversações.

O entendimento foi anunciado numa conferência de imprensa conjunta na sede das Nações Unidas em Genebra (Suíça), que contou com a presença da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, do Irão e das seis potências mundiais (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha).

Quatro dias depois do início de mais uma ronda de negociações em Genebra foi alcançado um acordo histórico entre Teerão e o Grupo 5+1 (Rússia, China, Reino Unido, França, EUA e Alemanha), que prevê o alívio das sanções ao Irão em troca da diminuição da actividade nuclear.

Em troca do alívio das sanções internacionais, o Irão comprometeu-se a restringir o enriquecimento de urânio a menos de 5% durante os próximos seis meses, um dos aspectos fundamentais nas conversações. Recentemente, o chefe da equipa de negociadores do Irão, Abbas Araghchi, garantiu que o país ó aceitaria um acordo caso estivesse incluído o direito de enriquecimento de urânio.

O país do Médio Oriente comprometeu-se também a neutralizar o «stock» de urânio já enriquecido a mais de 20%, descartando a hipótese de construir novas centrais de enriquecimento de urânio, nomeadamente a central de Arak, onde se poderia produzir plutónio e de expandir as centrais de Fordo e Natanz.

Em contrapartida, as potências mundiais garantem o alívio das sanções contra o Irão, avaliadas em sete mil milhões de dólares (cerca de 5,2 mil milhões de euros), durante os próximos seis meses. No entanto, caso Teerão desrespeite o estabelecido, as sanções voltarão a entrar em vigor.

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que se trata de «grande acordo», que possibilita «tornar o mundo mais seguro». Já o chefe de Estado do Irão, Hassan Rohani, garantiu que este entendimento vai «abrir novos horizontes».

Contudo, Israel lançou duras críticas ao acordo, considerando de «erro histórico». «Hoje o mundo tornou-se um lugar muito mais perigoso porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo para obter a arma mais poderosa do mundo», afirmou o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu.

(c) PNN Portuguese News Network

2013-11-25 12:36:29

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