Líderes mundiais lamentam morte de Mandela
Chefes de Estado e de Governo de vários países, membros da realeza e outras figuras de destaque internacional lamentaram a morte de Nelson Mandela, primeiro Presidente negro da África do Sul, que faleceu esta quinta-feira, 5 de Dezembro.
Por todo o mundo, «Madiba», como era carinhosamente conhecido, está a ser recordado como um ícone sul-africano, um símbolo na luta contra o regime do Apartheid, um exemplo para a humanidade, uma das maiores personalidades do século XX.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou Mandela como um «homem corajoso e profundamente bom», prometendo «fazer tudo para seguir o seu exemplo». «Ele alcançou mais do que se pode esperar de qualquer homem. Não consigo imaginar a minha vida sem o exemplo de Mandela. Que a vida de Nelson Mandela ao serviço dos outros e que o seu empenho na igualdade, na reconciliação e na dignidade humana continue a ser um guia para as gerações futuras à procura de um mundo mais justo e próspero», afirmou Obama, ordenando que todas as bandeiras dos Estados Unidos em edifícios governamentais sejam colocadas em meia haste.
Por sua vez, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon referiu que «muitos no mundo inteiro foram influenciados pela sua luta altruísta pela dignidade, igualdade e liberdade humana».
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, um dos primeiros a lamentar esta perda, classificou Mandela como um «herói do nosso tempo», garantindo que «uma grande chama apagou-se no mundo». Já a chanceler alemã, Angela Merkel, recordou «Madiba» como um «exemplo para o mundo inteiro». O Presidente da França, François Hollande classificou-o como «um resistente excepcional, um lutador magnífico».
O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, homenageou o ex-líder sul-africano como «uma das maiores figuras políticas dos nossos tempos», enquanto a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, expressou a sua admiração pelo Nobel da Paz, assegurando que todos os democratas estão em dívida para com ele.
No Brasil, Dilma Rousseff referiu que o povo brasileiro recebeu «consternado» a notícia, garantindo que Mandela «vai guiar todos os que lutam pela justiça e pela paz», classificando-o como a «personalidade maior do século XX».
No que respeita à realeza, a Casa Real espanhola referiu que Mandela «foi uma figura chave da história, um homem com espírito de luta, em busca da liberdade, da justiça e da paz entre os povos». Já a Rainha Isabel II afirmou estar «profundamente triste» com a morte do ex-líder sul-africano.
Nelson Mandela faleceu esta quinta-feira, aos 95 anos de idade, na sua residência em Joanesburgo, na sequência de problemas pulmonares.
(c) PNN Portuguese News Network
2013-12-06 11:14:33
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