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Acesso livre ao serviço, durante 24 horas

Há cada vez mais utilizadores ilegais de Intenet em Timor-Leste

Díli - Muitas pessoas estão a utilizar, de forma ilegal, a Internet «Timor-Telecom» há já vários meses.

A PNN soube que a Internet proveniente da Indonésia, vendida em Timor-Leste, é a melhor maneira para algumas pessoas poderem aceder livremente ao serviço, durante 24 horas.

Os utilizadores sabem que o código secreto de acesso pertencente à Timor-Telecom.

Com esta forma, os usuários ilegais não têm que comprar o cartão pré-pago para poderem utilizar os seus equipamentos de acesso.

Marcelino dos Santos, um usuário ilegal da Internet, disse estar a utilizar o serviço livremente há mais de dois meses.

«A Timor-Telecom tem vindo a explorar-nos por isso também queremos explorá-los. Estou feliz com essa situação», disse o testemunho.

Marcelino dos Santos disse que a Timor-Telecom não sabe que muitas pessoas estão a utilizar a internet secretamente e que pretende acabar com a situação, caso a empresa de telecomunicações descubra.

José Gonçalves, outro usuário de Internet, também disse que a maioria dos seus amigos têm vindo a usufruir do acesso gratuito por meio do seu equipamento.

Mas a situação atual da Internet no país dá um impacto negativo aos consumidores que compram os cartões pré-pagos.

A Internet durante a noite está muito mais lenta agora porque mais pessoas utilizam o serviço.

Leonardo Tilman, um funcionário público, disse que não está feliz com o actual acesso à Internet, pois gastou muito dinheiro nos pré-pagamentos do cartão mas a conexão está muito lenta.

«Às vezes o meu dinheiro é desperdiçado porque a Internet funciona de forma muito lenta», referiu, sublinhando que pode perder dinheiro em apenas alguns minutos.

Leonardo Tilman disse que o acesso à Internet se tornou um problema depois de muitas pessoas usarem o serviço ilegalmente e pediu à Timor-Telecom para resolver o problema.

«Se a Timor-Telecom quer dar acesso gratuito de Internet a cada um, o país deve anunciá-lo publicamente para que todos saibam. Não podemos continuar a viver neste tipo de situação», declarou.

Uma equipa de Timor-Telecom disse que a gestão da empresa não conhecia a situação de acesso ilegal à Internet e que vai informar a seus líderes para resolver o problema.

A Timor-Telecom foi criada em Outubro de 2002, após um grupo de local e accionistas internacionais terem respondido à concorrência internacional, que foi arbitrada pela Organização das Nações Unidas e o Governo timorense, para a construção de serviços de telecomunicações em Timor-Leste, sem qualquer custo para o Estado.

Mesmo que o país fosse muito pobre, depois de os militares da Indonésia e a milícia terem destruído cerca de 75% das infra-estruturas do país, a Timor-Telecom ergueu a Rede Nacional de Telecomunicações, pela primeira vez com a sua rede própria e o seu código próprio do país (670).

A Timor-Telecom afirmou que fornece acesso geral a telefone fixo, telefone móvel e serviços de Internet. A Rede de Telecomunicações «está continuamente a cresce mais e melhor».

O ano de 2011 marcou um bom desempenho em termos de trabalho em geral, alcançando objectivos importantes dentro das directrizes estratégicas estabelecidas.

O serviço de comunicação móvel aumentou 27,4%, tendo atingido os 603,841 clientes.

A conectividade internacional em relação à voz e dados de TT, assegurada por um conjunto de links de satélite, subiu mais de 249 Mbps (downlink + uplink).

Os preços dos circuitos de Internet foram reduzidos em 50% as chamadas internacionais sofreram reduções diversas de preços, através de várias e múltiplas campanhas comerciais.

Há muitos preços diferentes para a Internet no país. Vários cibercafés públicos têm o serviço ao dispor e praticam preços diferentes. No entanto, a maior parte da conexão ocorre de forma muito lenta.

Acredita-se que a Timor-Telecom vai perder a sua grande quantidade de clientes quando as novas empresas de telecomunicações começarem a operar no país, antes de 2013.

A razão para o Governo de convidar as duas empresas foi o desenvolvimento das telecomunicações do país, de modo a que as populações possam aceder a com custos pequenos.

O público tem vindo a criticar o monopólio de mercado da Timor-Telecom por praticar preços demasiado elevados.

(c) PNN Portuguese News Network

2012-09-24 13:36:57

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