Timor-Leste: 21 anos do massacre de Santa Cruz
Díli O vice-Primeiro-ministro Fernando Lasama de Araújo disse que os timorenses que sobreviveram têm obrigação de realizar o sonho dos cidadãos que morreram no massacre de Santa Cruz, em 1991.
Fernando Lasama de Araújo referiu que, desde a independência, o Governo tem atribuído honras de Estado aos cidadãos que morreram pela liberdade do país.
O vice-Primeiro-ministro disse também que muitas acções não foram executadas pelo Governo no sentido de respeitar aqueles que deram as vidas pela independência de Timor-Leste.
Segundo o governante, o Executivo continuará a considerar os «heróis da independência».
«O mais importante para nós é que os sobreviventes deem continuidade ao sonho deixado pelos que morreram», referiu Fernando Lasama de Araújo.
O ex-Presidente do Parlamento Nacional, Francisco Lu-Olo Guterres, disse que o massacre de 12 de Novembro é muito relevante para a história da luta de Timor-Leste, uma vez que abriu o caminho para a independência dos timorenses.
Francisco Lu-Olo Guterres referiu que a juventude que perdeu a vida no massacre sacrificou-se por um país independente.
O antigo responsável do Parlamento Nacional considera que os cidadãos timorenses devem ter sempre o espírito de nacionalismo do 12 de Novembro, envolvendo aqueles que sobreviveram ao massacre.
As ONGD´s em Díli pediram à ONU para não esquecer os militares indonésios envolvidos no crime, durante a ocupação em Timor-Leste.
A 12 de Novembro, ONGD´s timorenses para a luta pela Paz, tais como Asosiasain HAK, Lao Hamutuk, JSMP, Luta Hamutuk, Organização Popular Vítima de Guerra, FONGTIL, Forun Tau Matan, Kadalak Solimutuk Institu, Fokupers, Knua Buka Hatene, Front Mahasiswa TL, Institut Edukasaun Popular, Klibur Solidaridade e Matadalan Institute, realizam uma marcha no sentido de ser feita justiça relativamente aos autores do crime de 1991.
O Presidente da Comissão do Massacre de Santa Cruz, Gregório Saldanha, disse que só a justiça legal é um meio de solucionar o caso e pediu à comunidade internacional para garantir que os militares indonésios envolvidos são responsabilizados.
(c) PNN Portuguese News Network
2012-11-12 11:59:22
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