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São Tomé e Príncipe prioriza relacionamento com a CPLP e a UE

São Tomé – A cooperação com os países do espaço lusófono e com os da União Europeia (UE) constituem uma «prioridade» na política externa de São Tomé e Príncipe.

A garantia foi dada pelo Chefe de Estado santomense, Manuel Pinto da Costa, na apresentação dos cumprimentos de ano novo pelos representantes do corpo diplomático acreditados em São Tomé.

Este ano está programada a realização de duas cimeiras: a da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Díli, Timor-Leste, e a da UE-África, em Bruxelas.

Manuel Pinto da Costa afirmou que, no encontro na capital timorense, São Tomé e Príncipe vai empenhar-se para que tenha sucesso, «reiterando mais uma vez a posição do Estado santomense de apoio à entrada da Guiné-Equatorial na comunidade».

Para o Chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, a quarta cimeira União Europeia-África «constituirá também um momento de maior importância para a consolidação de uma estratégia conjunta no relacionamento entre estes dois espaços geográficos».

De sublinhar que a cooperação, bilateral e multilateral, bem como o reforço do papel de São Tomé e Príncipe nas organizações internacionais em que está representado é, para o Estado santomense, um instrumento fundamental para o desenvolvimento do país.

As relações são excelentes mas é sempre possível «fazer mais e melhor com benefícios mútuos», na opinião de Manuel Pinto da Costa.

O mais alto magistrado da nação destacou ainda que 2014 é um ano «importante» para o regime democrático em São Tomé e Príncipe, por causa das previstas consultas nos planos nacional e local.

«É na soberania do povo, exercida em eleições, que a democracia se concretiza», referiu.

Entretanto, em finais de Março deverá ter lugar o «Diálogo Nacional», iniciativa em que o Chefe de Estado está pessoalmente empenhado, na sequência de apelos ao estabelecimento de consensos provenientes das forças políticas e de representantes da sociedade civil.

O Presidente da República santomense espera que o fórum venha a dar um importante contributo para o «aprofundamento do nosso regime, para a implementação de um clima que fomente os mecanismos de diálogo construtivo de ideias para o país e cujos resultados constituirão importantes indicadores para que os partidos, com a sua identidade própria, exerçam a sua acção política própria de um regime democrático».

«O Diálogo Nacional pode e deve ser um importante instrumento para promover o espírito de unidade na diversidade, tão necessário para que o país avance rumo ao progresso, independentemente do confronto de ideias que caracteriza a democracia», sublinhou.

Por outro lado, o Chefe de Estado santomense referiu-se aos conflitos com consequências humanitárias trágicas em várias partes do mundo, defendendo que a comunidade internacional e as suas organizações devem desempenhar um «papel cada vez mais decisivo, não só na resolução dos conflitos que vão eclodindo, mas também através do reforço dos mecanismos de prevenção e na promoção do multilateralismo como instrumento mais adequado para promover a paz no mundo».

A crise económica e financeira internacional fez com que o ano transacto fosse muito exigente, com impactos significativos na qualidade de vida das pessoas.

Por isso, Manuel Pinto da Costa agradeceu o esforço de países e organizações, especialmente dos parceiros tradicionais, em manter o apoio ao povo de São Tomé e Príncipe, bem como a inclusão no processo de desenvolvimento do país.

«No mundo global de hoje os desafios também se globalizaram aumentando ainda mais a necessidade de trabalhar em conjunto, respeitando os interesses e a identidade de cada país, para encontrar soluções comuns para problemas comuns», disse o Presidente santomense.

«Esse é o melhor, senão mesmo o único caminho para promover a paz, os direitos humanos, a prosperidade e o bem-estar de todos os povos que habitam este nosso planeta», defendeu Manuel Pinto da Costa.

(c) PNN Portuguese News Network

2014-02-06 12:00:40

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