Links Úteis
Confidencial

Subscrever Newsletter

Lusofonia
Processo terá lugar a 15 de Outubro

Moçambique: PR marca eleições Gerais para 2014

Maputo - O Chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, marcou as eleições Presidenciais, Legislativas e das Assembleias Provinciais para 15 de Outubro de 2014. Na diáspora, o processo vai ter lugar dois dias antes, a 12 de Outubro de 2014.

Trata-se das quintas eleições Presidenciais e Legislativas na história do multipartidarismo em Moçambique. O partido Frelimo está no poder desde 1975.

Segundo um comunicado da Presidência da República, a escolha da data, 15 de Outubro, foi feita considerando a «extrema importância de que as eleições Presidenciais, Legislativas, e das Assembleias Provinciais se realizem simultaneamente, num único dia, em todo o território nacional».

A data do processo foi marcada enquanto ainda se vive um clima de tensão político-militar, que esteve à beira de «empurrar» o país para uma guerra civil. A Renamo, o maior partido da oposição, está a contestar uma série de reformas e, inclusivamente, foi criado um fórum de negociações entre o Governo e a própria Renamo.

A Renamo exige a revisão do pacote eleitoral, a despartidarização do Estado e reformas económicas que passem pela «provisão de oportunidades económicas para todos os moçambicanos».

Até aqui, as referidas negociações ainda não produziram resultados palpáveis ao cabo de 13 rondas negociais, que se iniciaram no ano passado. Reagindo aos frequentes impasses, o Presidente do parido da oposição foi «incendiário» no discurso da abertura do Conselho Nacional do seu partido, que deverá terminar na noite desta quarta-feira, 31 de Julho.

Afonso Dhlakama fez um «ultimato» de sete dias para que o Governo acomode as reivindicações do seu partido pois, caso contrário, ele próprio irá resolver o problema «à sua maneira». O líder não revelou de que «maneira» se trata mas assegurou que não pretende retornar à guerra.

Todo este cenário está a criar um enorme cepticismo junto da opinião pública, em relação à realização das próximas eleições. Até aqui, a Renamo vem insistindo em não fazer parte de qualquer processo que vise a realização das referidas eleições enquanto o impasse continuar em sede das negociações, existindo, por isso, muitas dúvidas em relação ao processo eleitoral.

(c) PNN Portuguese News Network

2013-07-31 16:28:38

MAIS ARTIGOS...
  Moçambique: Sessão extraordinária no Parlamento termina sem revisão da Lei Eleitoral
  Cabo Verde: Presidente do MpD envia missiva ao primeiro-ministro
  Cabo Verde: Revelados dados sobre o IPC no segundo trimestre
  Guiné-Bissau: Serviços da APGB paralisados
  Guiné-Bissau: António Indjai ameaça suicidar-se
  Guiné-Bissau: Consumidores ameaçam incendiar Central Eléctrica de Bissau
  Guiné-Bissau: Militares e deputados discutem alteração da lei eleitoral
  Guiné-Bissau: Colapso de mesquita em Bissau mata jovem de 18 anos
  Guiné-Bissau: Governo de transição nega segurança especial para Carlos Gomes Júnior
  Moçambique: Renamo assume autoria das 36 mortes nas FA
  Angola: HRW apela ao encerramento dos processos contra o jornalista Rafael Marques
  Cabo Verde: PR desdramatiza críticas do Primeiro-ministro
  •  

Comentários

Hospedagem de Sites Low Cost Luanda Digital Maputo Digital
Notícias no seu site Recrutamento Estatuto editorial Ficha técnica Contactos Publicidade Direitos autorais