Timor-Leste: Governo propõe OE para aprovação no Parlamento
Díli O Governo timorense propôs o Orçamento Geral do Estado para 2014 no valor de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 milhões de euros) para aprovação no Parlamento.
O Executivo de Timor-Leste informou oficialmente o Parlamento sobre a questão do Orçamento de Estado esta quinta-feira, 9 de Janeiro.
A quantia proposta destina-se aos salários (166,932 milhões de dólares - 122,708 milhões de euros), aos bens e serviços (475,636 milhões de dólares - 349,630 milhões de euros), às transferências públicas (745,637 milhões de dólares - 548,101 milhões de euros), ao capital menor (39,713 milhões de dólares - 29,1921 milhões de euros) e ao capital de desenvolvimento (525,544 milhões de dólares - 386,316 milhões de euros).
O montante de 1.020,620 dólares (750,235 euros) destina-se a fundos especiais e de autonomia.
A quantia proposta resulta de fundos provenientes do petróleo, no valor de 2.213,4 dólares (1.627,02 euros), fundos não petrolíferos, 161,4 milhões de dólares (118,642 milhões de euros), fundos de autonomia, 4,8 milhões de dólares (cerca de 3,5 milhões de euros), um empréstimo de 51 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros), bem como 1500 milhões dólares de outras fontes (cerca de 1100 milhões de euros).
O Primeiro-ministro Xanana Gusmão disse que a proposta é bastante realista porque vai ajudar a reduzir a inflação no país, que tem vindo a crescer e, por isso, o seu Governo tomou medidas de prevenção.
«Estamos a criar uma condição que nos vai permitir combater a inflação», referiu Xanana Gusmão
O secretário-geral da FRETILIN, Mari Alkatiri, também disse que é muito importante que o Governo preste atenção à inflação no país, e que a falta de oportunidades de emprego, a inflação e o abandono do desenvolvimento rural são alguns dos maiores problemas de Timor-Leste.
A Presidente do Partido Democrático, Maria de Lourdes Bessa, disse que a sua formação política também não está satisfeita com a inflação.
«O Governo precisa de criar um mecanismo para reduzir a inflação», referiu Maria de Lourdes Bessa.
(c) PNN Portuguese News Network
2014-01-09 15:57:16
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