Timor-Leste: Governo dá preferência a empresas estrangeiras
Díli O deputado da Fretilin, Inácio Moreira, declarou não estar satisfeito por serem companhias estrangeiras a gerir a construção do centro de distribuição de electricidade em Hera, em Timor-Leste.
«Nenhuma companhia nacional está envolvida no projecto», declarou o deputado, que acrescentou, que a maioria das companhias estrangeiras envolvidas no projecto de construção seriam da Indonésia, de acordo com a Comissão G do Parlamento Nacional.
Para Inácio Moreira, é preocupante que a companhia Nuclear-22 (CN22) tenha garantido a gestão do projecto e depois tenha contratado outras companhias estrangeiras, como as companhias indonésias Wika, Warsila e Puriakarya para levar a cabo aquelas que seriam as suas tarefas.
A intervenção do parlamentar da Fretilin questionou mesmo a razão pela qual o Executivo não confia tais funções a empresas nacionais para gestão do projecto em Betano, para que estas companhias possam sentir a importância da independência do país. «O primeiro-ministro Xanana Gusmão, declarou ele próprio muitas vezes que o seu Governo queria desenvolver o empreendedorismo dos timorenses. Xanana Gusmão disse que os empresários timorenses teriam a capacidade para implementação dos projectos de desenvolvimento», criticou Inácio Moreira.
O deputado do CNRT MP, Arão Noé de Jesus concordou com o parlamentar da Fretilin, declarando não querer ver o domínio estrangeiro na distribuição eléctrica em função do projecto de Betano, salientando a necessidade de envolver empresas nacionais nestes projectos de desenvolvimento.
(c) PNN Portuguese News Network
2011-07-01 12:13:26
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